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Bom... esse texto eu fiz para o Blog das [F]alcoolnets...
e como eu ando meio sem criatividade pra escrever... vou postar ele aqui
'-'
espero que entendam que minhas forças estão esgotadas -q
pq é fim de ano e como eu disse o ano foi muito muito muito tenso -q
bom... até o proximo post!
prometo que escreverei alguma coisa util da proxima vez *-*
Kissus!

ALTERNATIVAS!

Escrevo de onde ninguém me vê, ninguém me ouve...

Há sempre um silêncio perturbador entre as quatro paredes apesar da porta estar entreaberta.

A fumaça do cigarro sobe dançante e azulada pelas cores fortes das mesmas paredes que sufocam e minha cabeça... bem... já não consegue raciocinar.

Está quente, mas minhas mãos e meus pés como sempre estão gelados.

"Esse cigarro maldito tá acabando comigo"

Enfim, silêncio... nada mais ouço, nada mais vejo...

apenas sinto a leve brisa da madrugada de primavera adentrar meu quarto... pela janela escancarada.

Não tenho coragem de sair pela porta apesar de não ter o minimo trabalho de ao menos girar a maçaneta já que vejo um fio de luz vindo da cozinha.

Então paro e me pergunto: "Por que não, pular a janela?"


~> M.

Time after Time!

Bom... to aqui mais uma vez... pra postar
'-' er ~
enfim... esse texto é só mais um texto feito por mim... em vão
quer dizer... não sei se foi em vão...
sim... ele foi escrito para uma pessoa... mas não sei se ela fez bom proveito disso...
acontece que... eu gosto de escrever e no fundo no fundo...talvez eu o tenha escrito somente por isso...
como os outros que aqui se encontram... não que não contenham nenhum tipo de sentimento ou coisa do gênero... mas... na maioria das vezes são coisas que penetram a minha mente e precisam ser colocadas no papel '-'
é... eu sei que essa introdução não vai me levar a nada... então... o texto tá ai... quem quiser... faça bom proveito!
;D


"E houve um tempo em que tudo era desespero, em que tudo era abandono...

O tempo em que tudo resumia-se a nada, em que a alma em meio a putrefação alheia, caía.

Tempo onde as cores resumiam-se a preto e branco, e essas por sua vez em cinza vazio.

Houve tambem a hora em que o tempo parou, observou e disse a si mesmo: o tempo acabou!

Ora mais que tempo estúpido esse não!?

Sim! Estúpido! e você há de concordar comigo!

O tempo conhece a si mesmo, controla a si proprio, por hora, concordo que deve tambem comandar a hora do seu próprio fim.

Mas... para que?

Privar-se da hora de amar, da hora de sentir saudades, de partir, de chorar, de deliciar-se, de odiar e por fim voltar a amar!?

Privar o momento das flores, dos ventos, do frio e das tempestades!?

Privar a vida, os encantos e desencantos que a tornam tão intensa e ao mesmo tempo bela?

ORA TEMPO BURRO ESSE! NÃO PODE E NÃO DEVE PARAR!

Qual seria a razão de tudo então!?

O tempo mesmo responde: Desconhecer tais razões!

Isso é loucura!

O tempo em sua calma afirma: Loucura é não gozar o que sou para ti! Hoje não é ontem... e ontem.. nunca será amanhã!

Viveremos então, todos nós, na incerteza tempo estúpido!?

E o tempo, em toda a sua magnitude, gargalha: Você é incerto meu caro! Como pode querer a certeza se desconhece a ti mesmo? Devera por outras parar e pensar... A certeza pode tornar a vida ingrata e um bocado sem graça! Sou inimigo mortal da mesma... quando esta surge, meu poder desaparece! E cá entre nós... certeza pode até ser sinônimo de comodismo!

Ahh... não me venha com essa... acomodado é você! u_ú

E o tempo, ainda sorrindo, responde: Sou apenas isento de culpa e frustrações, eu me levo mas tambem me deixo carregar, e é isso o que me faz ser o que sou!


Ora... tempo maluco esse!"

Dezembro...

Dezembro... Natal...
Dezembro, Natal... Ano Novo.

Dezembro e Natal.
O inverso acontece. Não há neve... há luz, calor e claridade... muita claridade por sinal.
O horário tambem é outro... vai como se estivesse adiantando minha vida... mesmo que seja em apenas uma hora.
Qual o sentido... o real sentido dessa coisa de Natal?
Disso que ouvimos tanto falar... Espírito Natalino?
Bom... digamos de passagem... que houveram anos melhores... anos bem melhores por sinal.

Presentes, famíliares que hoje já não se encontram mais entre nós reunidos, e um EU que não era EU!
O ano foi corrido cara...
O ano foi tumultuado...
O ano não me trouxe nada de concreto, a não ser a responsabilidade...
Há vontades sim de mudar... mas falta a coragem...
Coragem para reconhecer que talvez o velho não me sirva mais, coragem para reconhecer a perda de coisas que, até então, tinham algum significado em minha vida.

O ano foi tenso cara!

O reconhecimento da realidade... a responsabilidade e as dúvidas... talvez tenham sido o presente desse ano... e chegou de saco e gorro vermelho... aveludado... eu tentei sim puxar a longa barba branca daquele velhote... e ele riu... os presentes no saco... e aquele que me trazia tais... eram reais!

"Tá na hora de partir!" -aquela voz trovejante e zombeteira, mas ao mesmo tempo gostosa e segura de que a esperança é sempre a última a partir.
"Para onde?" - eu disse numa voz meio indignada... e incrédula.
"Para o recomeço oras, menina! Todos os anos são um recomeço... como se fosse um ciclo, como se fosse uma nova vida, com novos objetivos, novos caminhos e alternativas, novas atitudes e descobertas!

É... dificil reconhecer que talvez o velhote de fantasias infantis esteja certo!
Talvez este tambem seja o meu maior presente... o recomeço!

Bom... talvez seja este o espírito de natal... não sei... e quem sabe, não é mesmo?
De qualquer forma... foi-se o tempo em que orava e pedia por mim e por todos vocês.

Deixe que nesta noite... de calor, clara e quente, eu percorra o mundo por quantas e quantas vezes forem necessárias, recomeçando mais uma vez!

*Happy Merry Christmas